Ecocardiograma
Ecocardiograma Pediátrico
Ecocardiograma Pediátrico
O ecocardiograma pediátrico é uma ultrassonografia do coração do bebê, criança ou adolescente.
Passamos um gel (geralmente aquecido para que tenha temperatura agradável) na barriga, no peito e também no pescoço do paciente e deslizamos nosso transdutor (que é um aparelhinho parecido com um microfone). As imagens são transmitidas para a tela do aparelho e o som das batidas do coração ouvido. A interpretação do exame é realizada pelo médico ecocardiografista.
Habitualmente esse médico ecocardiografista é um cardiologista pediátrico que tem treinamento em doenças congênitas (de nascença) e adquiridas na infância, as quais costumam ser bem diferentes das doenças que acometem o adulto.
Através do ecocardiograma podemos avaliar toda a anatomia do coração do bebê.
Volte à aba Coração normal na circulação de transição (o bebê recém-nascido) – forame oval e canal arterial e Coração normal nas crianças maiores e adultos caso queira entender melhor a divisão do coração em quatro câmaras (os átrios direito e esquerdo em cima e os ventrículos direito e esquerdo em baixo) e suas conexões. Verificamos as veias que chegam nos átrios, as artérias que saem dos ventrículos, o tamanho de todas essas estruturas, as quatro valvas do coração (que funcionam como portas, abrindo para o sangue passar e depois fechando, evitando o retorno de sangue), avaliamos a força da musculatura dos ventrículos (as câmaras inferiores do coração são responsáveis por bombear o sangue, do lado direito para a circulação do pulmão e, do lado esquerdo para a circulação do corpo). A posição dos órgãos e vasos abdominais também é checada pois pode haver anomalias de situs associadas às cardiopatias, podendo acontecer anomalias de outros órgãos nessa situação , agravando o prognóstico da cardiopatia associada.
Dicas para o exame dos bebês e crianças pequenas
- O ideal é trazer o bebê com uma roupinha que seja fácil de abrir, sem incomodá-lo. Dê preferência aos modelos com fecho frontal para que possamos expor o peito e realizar o exame sem retirar seus braços, pernas e cabeça da roupinha, e com isso ele permaneça bem confortável.
- Lembre-se de marcar um horário mais cedo na agenda, respeitando os horários em que a criança está mais tranquila e descansada. O sono na criança às vezes “dói”, deixando-a irritada em vez de sonolenta. A movimentação do bebê não atrapalha o exame, mas o choro pode interferir na análise do Doppler (uma ferramenta que usamos para estudar os fluxos de sangue no coração), por isso é importante que na medida do possível, a criança esteja mais tranquila.
- Não traga sua criança doentinha (resfriada, com diarréia, febre…) para fazer um exame de rotina. O limiar de tolerância da criança nessas situações pode estar muito baixo e dificultar o exame. Mas atenção: se o exame foi solicitado pelo pediatra justamente porque a criança está doente e ele necessita das informações obtidas no ecocardiograma, você deverá trazê-la mesmo doente.
- Evite fazer o ecocardiograma de rotina no mesmo dia de exames que chateiam a criança (como coleta de sangue, por exemplo), sempre que possível.
- A idade que costuma ser mais desafiadora é a próxima de 1 ano até cerca de 2 a 3 anos quando a criança “estranha” mais e ainda é pequena para entender que o exame é indolor. Traga os objetos que a criança goste como chupetas, brinquedinhos, mordedores… Eventualmente podemos lançar mão de aplicativos de celular com músicas infantis, filminhos… Se puder, traga no seu celular, uma seleção preferida pela criança.
- Parece óbvio, mas vale reforçar! Não se esqueça do pedido médico, da carteirinha do convênio e de um documento de identidade original da criança.
- Quando marcar seu exame, anote direitinho as orientações do(a) atendente da clínica: alguns convênios exigem autorização prévia do exame, certos convênios podem aceitar ou não cópia digitalizada do pedido…